quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O desfile existencial do tímido na multidão

As serenatas sinfônicas da cidade perseguem até os mais intimos pensamentos dos tímidos. Ao andar rápido e atravessar a rua distante da faixa de pedestres revela-se que muitos tímidos se incomodam com as famigeradas buzinas. Pode ser uma buzinada que o faça voltar a participar da realidade e assim deixe os pensamentos e idéias reclusos á momentos anteriores de longas conversas consigo mesmo. Mas tem vários exemplos de tímidos que ao escutarem uma buzina sorriem em direção ao carro. Sim. Porém, um irônico sorriso com conotação de “obrigado” sou atraente e ainda mostro os dentes. A timidez anda descaradamente pelas ruas nos atropelos das caminhadas rumo aos destinos. Algumas vezes o tímido mostra a pureza ao recusar a felicidade fácil do encontro em contrapartida com outro olhar. Entender o motivo pelo qual os tímidos olham para o chão ou assistem o céu é tarefa para eles apenas, afinal todos aqueles que sabem a diferença em ser reservado á exposição de perambular entre tantas pessoas diferentes de índoles. Muitas vezes todas as buzinas colocam as vestes da primeira vez na vida passar despercebido em meio a grande multidão. Ao cruzar as Marechais sente apenas a poluição que ameaça um espirro, porém disfarça e consegue seguir o caminho na tranquilidade de voltar a acreditar nas histórias de suas vontades.

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