quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Calada
A estação mais bonita do ano ainda não mostrou-se inteiramente disposta a mostrar adjetivos para respostas nada impostas, mas seduz a menina ao caminho reluzente em frente ao espelho á descobrir-se com a vida e todos os valores e renúncias do coração. É calada que o amor busca encontrar-se com os desvaneios ancorados da vida na rota sinuosa dos sentimentos, muito pouco transforma-se em amplitudes gigantescas com a perfeição imperfeita colocada no sorriso mostrado para quem interessa-se. Ouvir silêncio em forma de música bela, ajudou-a á perceber o quanto ainda deseja seguir acompanhada pela ressaca sentimental na busca por passos diferentes e apressados sobre a calçada, onde a pequena escada é apenas lembrança do dia em que esteve aproximada da paixão enciumada do passado.A vontade de exagerar nunca teve igual ou maior significado, apenas tratou bem do cuidado e tentou questionar as mudanças chamadas de necessárias. Voltou andar, talvez com pose para fotos de passeio, tentava inibir-se para não mostrar a solidão que ainda habitava seu eu interior. Fugir da razão e tratar bem conselhos da sua sempre vontade foi algo próximo da perfeição conjugada em encontrar motivos para entregar-se a vida , olhar para o céu chamar anjos com liras afinadas para acompanha-la ao encontro do abraçado tempo silencioso e desbotado como as fotos da infância. Não mais tão calada ainda busca encontrar segredos dispostos a desvendar os ritmos talvez não silenciosos do coração.
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