quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O primeiro cigarro do dia


Chegar derrubando pela madrugada o único copo que simbolizava a mais ingrata lembrança, não é um sinal de sorte ou azar - é apenas esse cerco que a vida nos empresta. Ainda, vou pegar o telefone e ligar para ele, se não atender, confessarei meus delitos, olhando a foto do Alberto Caieiro maculada pelo tempo na tabacaria. Na janela me deixo fotografar pela sombra da decoração de natal do apartamento do bloco em frente.

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