Sabia de poucas coisas. Ouvira durante o jantar pela primeira vez o assunto – com a lacuna dos seus pensares ficou. Ao aperto fraterno da sua mão túrgida e fugidia – rendeu-lhe um sorriso lacustre. Com a esquiva do guardanapo ocultou o dente maculado e a resposta artificial.
A soltura das frases se mostrava na predileção casual – o reflexo no alumínio dos talheres entediava a sua posição. Juntando os dois lábios, como corpos molhados, deixou cair uma pontinha de saliva sobre o prato. Acometida pairou para dentro do pouco que sabia – as vozes se misturavam com os ecos das porcelanas côncavas. Esticou o braço e com fineza pinçou a taça de vinho. Na boca o róseo – dentro o sangue. O antebraço colado a pelve era um fugitivo parado – rendido pela conformidade.
A viscose da saia tecendo sobre a epiderme modificações sensoriais – oh, Vênus jogral. No pulsar da coronária fitou para o lado esquerdo – ainda sabia pouco. Sentia a novidade imprescindível.
A viscose da saia tecendo sobre a epiderme modificações sensoriais – oh, Vênus jogral. No pulsar da coronária fitou para o lado esquerdo – ainda sabia pouco. Sentia a novidade imprescindível.
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