Com duas horas no relógio – os ponteiros romanos na onomatopéia indiscreta. Ao solfejar do vento, balançando as cortinas de pernas cegas – pisou no tapete. A sinestésica plumagem conflitava com modelos de cartas – deixadas abaixo dos poros amassados.
Na aura da janela do apartamento, enxergava o nublado da tarde vespertina – plúmbea e úmida.
Inerentes ao meio fio, flores, um rio de pétalas – sonhos para beber, prestações indolores para perceber.
Quando sentiu a falta do jornal – lembrou da independência.
Sete de setembro, feriado nacional.
Um comentário:
Feriado pela independência do descanço e da farra!
Postar um comentário